De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (15), pelo site O Antagonista, o PL, partido de Valdemar Costa Neto e do presidente Jair Bolsonaro, deve pedir ao Tribunal Superior Eleitoral a anulação das eleições de 2022. A ação que está em processo de finalização e deve ser entregue nos próximos dias ao órgão, leva em consideração ao menos duas auditorias sobre urnas e questiona suposta parcialidade do TSE. 

Em um dos relatórios de fiscalização, revelados pelo site, a auditoria contratada pelo partido afirma “não ser possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”. O documento é assinado por Carlos Rocha, atual presidente do Instituto Voto Legal (IVL), o vice Márcio Abreu, engenheiro eletrônico, e o membro associado Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico, ambos formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). 

De acordo com os representantes do IVL, estudos estatísticos teriam identificado “interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos”, além de apontarem o mau funcionamento das urnas eletrônicas antigas. “Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna De todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022”.

Para reafirmar a tese de que houve fraude eleitoral, a equipe da auditoria contratada pelo PL, declarou que adotou procedimentos preconizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.